Sobre o método e
questões afins. O que dá a pensar na experiência nos seminários da pós-gradução
do PPGE – Segunda na Pós.
Por:
Marcos Vinícius Leite.
“Ainda não vos havíeis procurado a vós
mesmos: então, me achastes. Assim fazem todos os crentes; por isso, valem tão
pouco todas as crenças”. (NIETZSCHE, 1881/2010. p, 92)
“Quem,
realmente, nos coloca questões? O que, em nós, aspira realmente ‘à verdade”?
(NIETZSCHE, 1886/1992b. p, 35)
As duas citações de
Nietzsche indicam, como questão fundamental para o destino do pensamento, o
enfrentamento dos processos pelos quais nos tornamos o que somos, do quem viemos a ser e de como nos
constituímos em uma forma detentora de um corpo composto por gestos, por voz e
por uma língua, produzidos nas relações de poder lançadas no livre e absurdo
jogo dos submetimentos e submissões presentes no conjunto de valores
cristalizados em uma tradição, portadora das condições de sobrevivência de
grupos de indivíduos em um espaço e um tempo de uma época. Sob essa perspectiva,
as questões epistemológicas, em um sentido amplo, o acesso ao mundo e ao real,
o uso dos instrumentos e métodos, a posse da verdade e a extensão da aplicação
do saber, encontram as suas razões de compreensibilidade no confronto com a
constituição da forma homem e da produção dos seus tipos ao longo das
exigências valorativas de grupos, de povos e de nações. Nesse sentido, a
orientação pelo fora, pelas circunvizinhanças, não têm força para ocultar as
condições tácitas da produção do sentido ocorridas na efetuação dos corpos e do
seu aparato cognoscitivo e epistêmico presentes na diversidade de exigências de
cultivo nas demandas das culturas e ou das civilizações. É sob esse signo que
iremos ponderar a nossa participação nos seminários da Pós-graduação ao longo
dos dois últimos semestres. Não se pretende operar uma genealogia das forças
presentes aos temas das pesquisas dos seminários, mas indicar, que a pergunta
por um método de pesquisa oculta na sua base uma série de condições valorativas
sintonizadas com configurações específicas de relações de poder e de constituição
de um tipo para um quem, pois, afinal, o que em nós faz questão?
Método: caminho para se
chegar a algum lugar, com fins a pavimentar a universalidade do acesso ou
processo pelo qual se instaura um rastro, um rastrear e um rastreado ou
imposição de sentidos que inauguram homem e coisas, verdade e acessos, relações
e submetimentos, ou...? Três de várias vias possíveis para a compreensão do
enigma do conhecimento e da conquista da sua posse. Na primeira, propõe-se um naturalismo
ingênuo, através do qual realidade e sujeito se apresentariam como pontos fixos
de uma relação, com fins a abrir vias para a manutenção de acessos controláveis
para o submetimento do mundo, dos homens e das coisas. Sob essa ótica, o conhecimento construído
através da razão vinculada à experiência deve alcançar o espelhamento do mundo através
da proposição de uma representação que permita atingir os seus objetivos de controlar
a positividade do real através do desenvolvimento do conjunto racional do saber.
Na segunda, a produção do conhecimento é devedora das condições tácitas presentes
à materialidade das suas condições, nas quais objeto e sujeito se definem a partir
do conjunto de sentidos que lhe são imanentes e transcendentes a consecução da
materialidade da vida dos homens no mundo. Nesse caso, não há um mundo que
anteceda a relação que o produza como objeto para uma questão, como também, não
há um pesquisador e objetos de pesquisa que não tenham sido formulados por condições
objetivas específicas que lhe sejam integralmente imanentes. Na terceira via,
sujeitos e mundo se apresentam como sintomas da efetuação das relações do nível
invisível das forças. O conhecimento expressaria apenas determinadas condições
de conservação inerentes aos processos de efetivação dos valores decorrentes do
modus operantes das qualidades e das
quantidades das forças, no seu aspecto ativo ou reativo, forte ou fraco. A
produção do conhecimento encontrará as suas razões nas genealogias das intensidades
das relações instauradoras de sujeitos e mundos. .
Desse modo, nos colocamos
diante da experiência da exposição da posse de algum saber com fins a
problematizar as suas implicações afetivas. Por afetos, tomam-se as expressões
daquilo que vige, em processos de afirmação presentes ao devir. As implicações
gerais desse viés esvaziam alguns problemas específicos, sobretudo, a partir da
falência dos modelos clássicos de verdade, fiadores da compreensão naturalizada
da relação estabelecida entre um sujeito e um objeto, na formulação clássica da
metafísica na qual o princípio da adequação do intelecto à coisa teimou em se
afirmar, modelo prototípico na metafísica platônica. Tomar a pesquisa nessa
perspectiva soa-nos como o inusitado daquilo que pretende a produção de um
pensar na experiência da participação nos Seminários de Pesquisas nas Segundas na Pós.
A participação, ao longo
dos últimos semestres, na Segunda na Pós possibilitou-me
a percepção do amplo espectro da pesquisa em educação desenvolvida no PPGE,
permitindo-me a compreensão dos vários objetos e dos caminhos percorridos pelos
investigadores das duas linhas de pesquisa do programa de Pós-graduação em
Educação. Em linhas gerais, os trabalhos iniciam com a produção de alguma
questão e com a escolha de algum método e de referências que se coloquem diante
da questão com fins a propor alguma solução para o problema. Nesse sentido, as
metodologias propostas tentam e teimam por várias vias esclarecer o problema,
no desejo de apreendê-lo de modo mais verossímil possível com o intuito de produzir
um saber que possa dominar as suas determinações singulares e ou gerais. De
qualquer modo, os objetos em questão se apresentam para um sujeito, detentor de
uma razão, capaz de medir e apreender os eventos que pululam no âmbito do
acontecer cotidiano da educação. Contudo, por mais que os objetos e os
pesquisadores divirjam, as condições epistemológicas acabam por circunscrever-se
às exigências e valorações presentes ao desenvolvimento da metafísica clássica,
na qual a verdade apresenta-se como uma das possibilidades do pensamento, desde
que, rigorosamente, sigam-se as etapas de um método, quer no empirismo, através
de procedimentos indutivos, quer no racionalismo, através de deduções por princípio.
Mesmo a via da pesquisa do cotidiano, referenciada na afirmação das inúmeras
entradas para a composição dos eventos, teima em conceber o objeto produzido
por um sujeito, particularizado nas suas relações como um ser no mundo. Nesse sentido, a experiência de participar nos
seminários, em que pese os resultados das pesquisas e as suas reais condições
de apresentarem soluções para os problemas investigados, me permitiu colocar-me
diante da minha questão de pesquisa, e da problematização dos pressupostos
naturalizados das pesquisas em questão. Nessa perspectiva lanço-me ao exercício
de perguntação, do boconismo proposto por Manoel de Barros e da acidez inventiva
das metamorfoses nietzcheanas, no intuito de potencializar o estranhamento e de
inaugurar possíveis vias. Talvez, por diabrura “substituir um erro pelo outro”.
Se não vejamos...
Há um sujeito? Ou apenas
conjuntos provisórios de imposições de sentido que exigem determinadas
condições para a ocorrência dos eventos? Nesse caso, supor um sujeito alijar-nos-ia
da compreensão dos assujeitamentos e das provisoriedades incessantes das
repetições e das suas diferenças – termos caros a Deleuze, na sua interpretação
da teoria das forças em Nietzsche. Supor assujeitamentos, e não sujeitos,
implica em fazer explodir a velha dicotomia metafísica de um sujeito diante de
um objeto e redefinir o pensamento como processualidades, como expressão da demanda
afetiva de sentido no invisível mundo das forças e das suas atuações e não a
certeza de fazer parte de um aparelho passivo diante de um objeto que se revela
a revelia do observador. A noção dura de sujeito acaba por escamotear a
complexidade na qual se enredam aqueles que se põem a pesquisar, pois, afinal,
como nos tornamos o que somos? Claro, aquele que pretende investigar as coisas,
os outros, as instituições, pode se dar o privilégio de não se colocar em
questão, porém, não podemos desprezar o quão sintomático se revela tal
esquecimento para a compreensão geral do problema do conhecimento e das
reverberações epistemológicas afins. Para encerramos, colocaremos em questão a
validade da verdade diante da inevitável provisoriedade do conhecimento, pois a
inversão proposta por Nietzsche não seria um convite para a abertura de
produções outras de sentidos, situadas aquém e para além do uso apenas moral do
conhecimento e da verdade? Se método e verdade se equivalem não teríamos condições
de saltar sobre as dicotomias com fins a experenciar de outro modo a construção
da percepção e das invenções de meios racionais para atingir algum nível de codificação
para o já decodificado real? Entretanto, novamente caímos no esquecimento da
questão fundamental, pois o que em nós faz questão?
“Num
ponto qualquer afastado do universo que se expande no brilho de inumeráveis
sistemas solares, houve uma vez uma estrela na qual animais inteligentes
inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais arrogante e mais enganoso da
‘história universal’: mas foi apenas um minuto. Depois de alguns suspiros da
natureza, a estrela congelou e os animais inteligentes morreram. Esta é a
fábula que alguém poderia inventar, sem conseguir, contudo, ilustrar que
lamentável excepção, vaga, fugitiva e vã, o intelecto humano constitui no seio
da natureza. Houve eternidades em que ele não existiu; e se o mesmo acontecesse
agora, nada se passaria. Pois não há para este intelecto uma missão mais vasta
que exceda a vida humana.” (NIETZSCHE, 1873/1999, p, 05)
A fábula de Nietzsche,
apresentada em 1873, no texto póstumo, Verdade
e mentira no sentido extra-moral, nos coloca diante da arrogante pretensão
humana de desconsiderar que a sua construção de mundo brota de processos que
instauraram determinados horizontes de sentido, e não espelham alguma realidade
do mundo através do potente aparelho da razão no exercício apriorístisco das
suas faculdades. No limite, teríamos que nos aventurar ao mar e céu abertos na
falência dos modelos clássicos de conhecimento, pois, de que modo iremos
realizar pesquisas no abandono das noções clássicas de método e verdade?
Haveria ainda algo a ser procurado, alguma coisa ainda a se encontrar? Haveria
sujeito a partir do qual e para o qual algum encontro com o objeto genuíno
dar-se-ia? Haveria a necessidade de encontrar algum mecanismo sob o real com
fins a alcançar a posse e o controle total do mundo? E, no caso da educação,
seríamos ousados o suficiente para pensarmos para além da idéia de um sujeito
fixo, de uma instituição fixa e de todas as reverberações que ainda encontramos
nos ruídos sonoros das nossas pesquisas? E, de modo geral, se somos a instauração
mesma dos processos de interpretação, haveria ainda algo ou algum a ser
descoberto, ou apenas o esforço estético de ampliação dos espaços de expressão
de corpos, gestos, voz e língua outros ainda potentemente possíveis?
“A linguagem sonha.”
(BACHELAR, 1978/1978, p, 15)
Trata-se de uma indagação.
De colocar-se diante de um questionado formulado em questão. Por questão
toma-se a violência que instaura um assombro em algo, com algo e por algo –
limite finito da afirmação que brota como aparência. É da condição da aparência
impor-se como assombro, estabelecendo-se como um possível em uma questão.
Jogar-se no assombro de um questionamento denomina-se também de pensamento. Um
dos modos do pensamento é se lançar como pensar e se mover em um questionamento
– transitando nas vielas de algum sentido. No caso, trata-se da ocorrência da
apropriação. Como se dá a apropriação e não como se deve dar uma apropriação. O
fato da apropriação apresenta-se no visível do mundo, na sua emergência como
ininterrupta aparência.
Trata-se da apropriação. O remetimento semântico
indica uma relação de proximidade entre a apropriação e o significado do pronome
próprio. O próprio - adj. Pertencente,
adequado. Carregado e imanente ao sentido do Vb. Ser propriedade ou parte de. Do lat.
Perteecer - Adequar: adaptar,
tornar próprio. Pertencer, adequado. Ser
propriedade ou parte de...
Não se trata da propriedade de algo,
de alguma essência. Indaga-se o fato da
propriedade e das suas condições, com fins a problematizar a questão de como se
dá uma posse. Como se apresenta na paixão da posse a questão da
apropriação? Posse, possessão e
apropriação se dão como o a se pensar do questionado da questão.
A posse advém no entre de
uma relação. Possuidor e possuído se
jogam no entre da sua relação. É da condição da posse que aquilo que se passou
a possuir lance-se anteriormente como o a se possuir. É na relação do encontro
que se estabelece o a se possuir que o jogo da sua presentificação se fez no
instante da possessão. Habitar o jogo da possessão surge-nos como o mergulho no
questionado da questão.
Por propriedade toma-se o pertencer a
alguém. Um modo possível de ser da possessão. Por possessão compreende-se o
estar em profundo acordo com. Por acordo, denomina-se o submetimento ocorrido
em um conflito. Acordar dá-se no processo que se instaura e se insinua na
relação de possessão. É da ordem do acordo um jogar. No jogo, a ludicidade da
afirmação encontra-se na tonalidade afetiva da sua aparência, no trânsito da
sua querença;
No pertencer a alguém
expressa-se um modo do pertencimento. O dar-se como um acessório – uma bolsa,
uma caneta, uns óculos... Nesse caso, o pertencer se dirige à superfície em
algo ou de algo. Porém, pertencer, diz também, do mais próprio. Nesse caso, o
pertencido ressoa no próprio e com o próprio. Por próprio toma-se o si mesmo.
No si mesmo do próprio reside a condição da possessão da posse. Para aquém do
possuído e do possuidor há o encontro que se instaura na relação da posse. Não
se pode propor a posse sem o contato que a institui como possível – os jogos
das possessões.
Indagar sobre a posse
lembra-nos um possuidor. Indagar sobre o possuidor exige-nos um próprio. Propor
um próprio como condição da posse lança-nos à possessão. A possessão se dá em uma
relação, em um modo de se dar do encontro, em que as submissões tomam forma.
Por submissão toma-se o exercitar-se das atuações. Por atuações compreende-se o
modo de se dar das ocorrências. De algum modo, as ocorrências são a expressão
de relações de possessão. Na possessão instaura-se um efetivar em uma direção.
O
apropriar-se é um submeter ou submeter é condição do apropriar-se?
Habitar sob a influência
de um determinado horizonte de sentido. Por sentido toma-se a condição que
instaura um conjunto finito de significados. Os significados encarnam a sua
forma na imersão em um sentido, do brotar em um sentido. A relação entre o
sentido e o significado não se dá por referência. A relação entre os sentidos
se dá por influência. Por influência, toma-se o modo de ser de alguma atuação.
A condição da influência dá-se no fluir. Do lat. Fluere. Dar-se como sentido é
expressar-se como fluxo. No fluxo dá-se um perpétuo jorrar. É da condição do
sentido brotar incessantemente com expressão do fluxo que se impõe. Um modo de
ser do fluxo é expressar-se como sentido. Por expressão toma-se a reincidência
em um modo de ser do sentido.
Do
modo de ser na relação entre sentidos no horizonte da apropriação.
Se os sentidos impõem
incessantemente, qual seu modo de interrelação? O que se impõe almeja perdurar
com fins a expandir o seu mesmo e a sua diferença. Por existir toma-se o fato
de emergir como sendo em uma aparência.
De qualquer modo, na aparência teima a presença de um sentido que se
impõe. Em qualquer aparência se expressa o efetivar de um sentido, sua
pretensão de compor um significado a partir de si. A pletora de significados
aponta para a divergente diversidade dos sentidos.
Na apropriação mantém-se o
jogo das imposições que carregam o destino de um sentido. A imanência do
sentido, quando da apropriação, instaura-se na pletora dos afetos. Por afetos
toma-se a brotação na qual emerge o significado de um determinado horizonte de
sentido. Afetos, sentidos e significados roçam a si mesmos nos jogos do tempo e
da eternidade. Para além do afeto nada há. Em qualquer afeto mantém-se a
afirmação da mesmidade da sua diferença. É da ordem dos afetos fazer o dizer em
um língua a aparência do que são. Nas
aparências do mundo jogam-se e se dispõe a pletora dos afetos.
Do
encontro na gratidão.
Uma das passagens
possíveis aos afetos denomina-se linguagem. A linguagem pode se dar como uma
língua na composição com a cor, na composição com o olfato, na composição com o
som, e na composição com o tato. A forma de uma língua abriga-se em um
horizonte de sentido possível. Trata-se nesse caso da composição com o som. A
língua fala... No encontro com a língua falada depara-se com a imposição de um
sentido que se impõe na sua mesmidade e diferença. No encontro com um texto
advém o seu significado. Para aquém do dito de um texto nada há – a imanência do
seu impor funda-lhe. Encontrar-se com textos é dar-se na possessão. Ser
apropriado por, jogar-se em um mergulho em um sentido que permanentemente se
impõe é o destino do leitor. Gratidão é modo de ser da relação do encontro com
o texto, do leitor... As suas núpcias... A sua fecundação... Por fecundação
toma-se o submeter-se do próprio na apropriação. É do signo da apropriação
também dominar, de propor-se em um salto, fecundar-se é um assimilar. Assimilar
é fazer imperar em uma direção, propor um submeter.
O
império do som e o destino da apropriação.
Na repetição de uma forma
dá-se uma formação. A condição da repetição é afirmação de um sentido em uma
direção. A incorporação soa como a constituição em uma repetição e a
apropriação, o modo de ser da repetição em uma direção. Apropriar dá-se no jogo
do sentido e da sua repetição nos jogos da pletora dos afetos. O impedimento de
uma apropriação se dá na soberania de uma forma, o que rompe é a experiência da
submissão.
Distantes estão os pássaros de
rapinagem,
sobrevoam as aldeias.
Quando olham,
apequenam e planificam a superfície do plano.
Outrora, mergulhavam com rapidez.
Nas garras, trazem suas presas.
Agradeço, humildemente, agradeço.
Referências Bibliográficas.
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SCHOPENHAUER, A. O
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